Dados são do censo de 2010 e de 2022
Campos, diferente de outras cidades do Brasil, registrou queda no número de pessoas vivendo em favelas entre os anos de 2010 e 2022. Conforme dados do Censo 2022, divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), nesta sexta-feira (8), a redução foi de 13,86%, caindo de 15.777 para 13.589, entre o censo de 2010 e o censo populacional de 2022.
Em todo o país, de acordo com o Censo 2022, houve um crescimento de 95% no número de favelas e comunidades urbanas em 12 anos, totalizando 12.348 territórios populares do tipo, onde vivem 16.390.815 pessoas, representando 8,1% da população brasileira.
Na opinião do diretor de Indicadores Econômicos e Sociais da Secretaria Municipal de Desenvolvimento Econômico, economista Ranulfo Vidigal, a queda sinaliza que, a cada geração, o padrão de vida do campista vem melhorando. “Campos, neste momento, tem indicadores muito positivos. Minha concepção é a de que, em nossa cidade, o crescimento do emprego e da renda e as políticas sociais ativas desenvolvidas pela Prefeitura melhoraram a vida das famílias mais pobres e estão se refletindo nesses indicadores positivos que o IBGE acabou de divulgar”.
Segundo Ranulfo, essa realidade contrasta com outros municípios do Estado do Rio de Janeiro. “A cidade do Rio, por exemplo, tem 21% da população vivendo em favelas. Já Angra dos Reis tem 42% e Teresópolis, 31%”, afirmou ele, ressaltando que os números que confirmam essa melhoria estão nos dados específicos do IBGE para Campos.
“Os dados mostram que em 2010, 3,4% da população campista viviam em favelas, totalizando 15.777, contra 2,8% em 2022, cujo número foi de 13.589”, explicou Ranulfo.